Minha Lua Azul

sábado, outubro 29, 2005

Estupidologia


Finalmente consegui ouvir o estupidologia, na Rádio Radar!
Pois é meninos, desde já as minhas desculpas, mas antes ainda não tinha conseguido ouvir o vosso programa, não por falta de vontade, mas por nas últimas sextas-feiras ter saído sempre para tomar um café, ou ir a um jantar. Mas ontem confesso que até o telemóvel pus a despertar para vos ouvir, e valeu bem a pena! ADOREI!!
Já tinha ouvido o espaço que a UAL tem na Radar noutros dias da semana, mas ainda não tinha conseguido ouvir o Estupidologia, por ser à sexta feira.
Meninos... PARABÉNS!!! Vocês estão no vosso melhor, adorei os vossos minutinhos estupidológicos, foram o máximo. E prometo passar a ouvir regularmente, nem que seja pelo rádio do telemóvel.


Para quem não conhece a Universidade Radar, visite o blog e oiça de segunda a sexta, das 23h às 00h, na Rádio Radar, em 97.8 FM. Trata-se de um programa feito pelos alunos de Ciências da Comunicação, da Universidade Autónoma de Lisboa.

terça-feira, outubro 25, 2005

Últimos tempos...

Nos últimos tempos não tenho dedicado a este blog a devida atenção, e sinto-me culpada, mas os motivos são vários.
Primeiro o meu outro blog o UrbanArte ocupa-me imenso tempo, é publicar coisas, e mais do que isso é preciso fazer as minhas peças para as poder publicar.
Depois porque não me tem apetecido escrever, não me tem apetecido abrir a alma ao mundo, apetece-me estar sossegadinha no meu cantinho, ouvir a minha musiquinha, e apenas sorrir.
A faculdade também já lá vai, e as saudades são mais que muitas, começam a apertar bastante, e como boa saudado-dependente que sou se me dedico a pensar muito no assunto acabo com o problema da seca no país.
Contudo, prometo tentar redimir-me e voltar a dar mais atenção à Minha Lua Azul, o meu mundinho, que bem merece!
Entretanto sempre que quiserem saber da outra parte de mim vão ao UrbanArte, e visitem as minhas bijus!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Mulheres ao volante


Já alguma vez repararam que quando uma mulher vai sozinha a conduzir, é constantemente bombardeada com piropos dos senhores dos carros ao lado? Ultimamente tenho reparado que o facto de se ser mulher e ir a conduzir sozinha, proporciona alguns episódios engraçados.
Primeiro tem uma vantagem enorme quando temos de entrar em filas contactas como as do IC19 ou da 2ª Circular. Basta um carro com um homem a conduzir e um pouco de simpatia da nossa parte, que as coisa se tornam sempre mais faceis. Façam a experiência meninas! Basta serem simpáticas e pedirem licença com um enorme sorriso que vos deixam logo passar. Depois quando estamos paradas nas filas de trânsito, que são uma seca, há sempre um senhor mais bem disposto que pára ao nosso lado, com o sorrisinho e a tentativa de engate da praxe. Não imaginam o que me ri, no outro dia, numa fila de trânsito, na Praça de Espanha. Até um convite para ir ver o jogo do Benfica recebi.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Seis anos de Saudade


Há seis anos Amália partia deste mundo, deixando em nós uma enorme saudade.
Os nossos corações vestiram-se de negro para chorar a perda da nossa Diva do Fado.
Uma voz inconfundível, espalhou pelos quatro cantos do mundo o nome de Portugal, e conquistou todos aqueles que a escutaram, mesmo quando não percebiam uma só palavra.
Lisboa chorou a sua morte durante dias, o país vestiu-se de luto para lhe dizer um último adeus.
Mas Amália ficará para sempre imortalizada pela sua voz, e pelos seus fados, nos corações de todos nós.


Até sempre, Amália....



Estranha forma de vida

Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus

Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.

Amália Rodrigues

quarta-feira, outubro 05, 2005

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.


Luís de Camões

Já dizia o grande Poeta, e tinha toda a razão...